Um dos meus episódios favoritos da Bíblia é quando Maria Madalena encontra Jesus após a Sua ressurreição, narrado em João 20:1-20.

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Apenas alguns dias antes, Maria Madalena havia testemunhado a morte de Jesus. Ela acreditava que Ele era o Messias e Filho de Deus, mas agora ele estava morto. Como ela conseguiria continuar com sua vida depois que tudo no qual ela acreditava lhe tenha sido tirado de forma tão violenta?

Ela ainda estava chocada com o que tinha acontecido quando ela foi ao túmulo de Jesus e encontrou-o vazio. Agora, não só Jesus havia morrido de uma maneira cruel, mas alguém havia levado Seu corpo também. Era mais do que ela poderia suportar. E Jesus sabia disso.

Então, inesperadamente, Ele simplesmente aparece. Ela não O reconhece de imediato, mas quando ela ouve a Sua voz, ela sabe que é Ele. Ela explode de alegria e vai ao Seu encontro, mas Ele diz:

“Não me segure, pois ainda não voltei para o Pai. Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês” (João 20:17)

No desenrolar do evento mais importante de todos os tempos, Jesus pára para falar com Maria e entregar uma mensagem aos seus discípulos. Você consegue imaginar isso?

Quando eu penso em alegria, a primeira coisa que vem à minha mente é um momento feliz, de prazer. A Bíblia descreve dezenas de momentos em que o Senhor diz a seu povo para alegrar-se ao receberem uma benção ou livramento.

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Mas, para contradizer o nosso “senso comum”, há alguns episódios da Bíblia quando as pessoas se alegraram embora elas estivessem passando por momentos difíceis.

Vejamos a história de Ana, mãe do profeta Samuel. No início da narrativa de 1 Samuel, ela era estéril e isso era um fardo para ela. Ela queria muito ter seus próprios filhos. Ela queria isso tanto que foi ao templo, conversou com o Senhor e prometeu-lhe que se ela tivesse um filho, ela o daria de volta a Ele.

Ela acaba sendo atendida, ela engravida e dá à luz a um menino.

No início do capítulo 2 de 1 Samuel, encontramos Ana louvando ao Senhor:

“O meu coração exulta no Senhor […] Ninguém há santo como o Senhor; não há outro fora de ti; não há rocha como a nosso Deus.”

Lendo estas palavras, você poderia imaginar que ela tinha acabado de descobrir que estava grávida ou talvez o menino tivesse acabado de nascer. Mas se você ler o trecho anterior, nos últimos versículos do capítulo 1, você verá que na verdade Ana havia acabado de entregar o menino ao sacerdote Eli para cumprir sua promessa para com Deus. Ela havia acabado de entregar seu filho e ainda foi capaz de se alegrar e louvar ao Senhor. Por quê? Como?

Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. (Gálatas 5:14)

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Há algum tempo atrás, depois de uma auto-avaliação da minha vida cristã, eu percebi que eu tinha um grande problema: eu não era capaz de amar as pessoas como Deus queria que eu amasse. Não é que eu odiava as pessoas, mas eu era indiferente. Se você pensar sobre isso, a indiferença é o verdadeiro oposto do amor, não o ódio.

Se alguém que eu conhecia precisasse da minha ajuda, eu fazia o possível imediatamente. Mas se não fosse alguém “chegado”, eu ficava triste pela pessoa e até me oferecia para ajudar se fosse o caso, mas algum tempo mais tarde eu já tinha apagado qualquer preocupação da minha mente, sem perceber.

Mas o que fazer diante deste mandamento que Jesus nos deu:

Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus; porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre justos e injustos. (Mateus 5:43-45)

Eu senti que eu não estava nem perto de amar da maneira que Jesus disse, então comecei a orar para que Ele me ajudasse a amar as pessoas.

No entanto, eu não esperava a resposta que eu recebi para a minha oração…

Desde a criação, os seres humanos precisam de companhia.

Então o senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”. (Gênesis 2:18 NVI)

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Adão tinha a presença de Deus com ele no jardim e além disso vários animais. Ninguém poderia dizer que ele estava sozinho. Mas, ainda assim, Adão sentiu-se solitário. Então Deus criou Eva para ser sua companheira.

Desde então, homens e mulheres precisam de alguém para apoiá-los, alguém para estar ao seu lado. Foi assim que Deus nos criou. Ele colocou em nós a necessidade de ter pessoas ao nosso redor.

E como em todas as nossas necessidades, Deus também fornece companheiros para nos apoiar em nossa jornada de vida. Eu não estou falando especificamente sobre um relacionamento romântico, embora o seu cônjuge pode e deve ser o(a) seu(sua) companheiro(a) também. Estou falando de pessoas que irão apoiá-lo, ajudá-lo a manter-se no caminho certo, dar-lhe ânimo e te levantar quando você cair.

“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3:16)

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Você provavelmente já viu essa frase antes. Várias vezes. Alguma vez você já pensou sobre o que ela significa?

O que me impressiona sobre este versículo específico é a sua simplicidade e objetividade. Todo o plano de salvação em uma frase. Por outro lado, há muito a dizer sobre ele. Max Lucado escreveu um livro inteiro somente sobre este único versículo, entitulado “3:16“.

Em uma única frase você encontra um resumo de todo o Evangelho:

• Deus mostrou seu amor por nós oferecendo a única maneira de chegar a Ele: Ele deu o seu Filho, Jesus Cristo, para pagar o preço exigido pela justiça por nossos pecados. Jesus foi condenado à morte em nosso lugar.
• Com a morte de Jesus, o preço foi pago e podemos desfrutar de um relacionamento com Deus, não porque somos dignos, mas porque Jesus foi.

Seja muito bem-vindo à versão do meu blog JustCris em português!

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Eu tenho escrito no blog Just Cris há pouco mais de um ano, em inglês, e muitos dos meus amigos tem pedido para eu fornecer uma versão em português dos posts publicados lá.

Para quem não conhece o Just Cris, é um blog que eu criei para conversar sobre os princípios da fé cristã e aplicação prática no dia a dia de nossas vidas. Para mais informações, veja a página Sobre.

Para implementar o blog em português, eu acabei optando por fazer um blog espelho, mas separado. Acima de tudo, para dar uma melhor experiência a você, leitor.

Eu pretendo traduzir os posts e publicá-los num ritmo que você possa lê-los com calma, ao invés de publicar tudo de uma vez. Inicialmente, pretendo publicar três posts por semana, às segundas, quartas e sextas-feiras. Portanto, levará alguns meses para os dois blogs sincronizarem, mas prefiro fazer desta forma e permitir que você aproveite melhor o conteúdo.

Fique à vontade para fazer seus comentários. Este é um espaço para conversa, troca de idéias.

E se tiver alguma sugestão, você pode também submeter como comentário neste post, ou se preferir verifique a página Sobre que contém outras formas para se comunicar comigo.

Obrigada pela visita!

Que Deus te abençoe!