O sofrimento é um tema sobre o qual é difícil falar. E eu tenho encontrado este tema bastante ultimamente, então eu gostaria de escrever mais algumas palavras sobre ele.

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Eu tenho que te dizer, eu não sou a pessoa mais experiente quando se trata de sofrimento, de forma alguma. Eu já passei por situações difíceis, mas agora olhando para trás, elas não parecem nada significativas. Talvez seja porque para mim é muito mais fácil lembrar das coisas boas do que das ruins.

Alguns dias atrás, alguém chegou ao meu blog em inglês (este blog está atualmente aposentado) buscando estas palavras no Google: “I quit my life” (“eu desisto da minha vida”).

“Confie em Jesus” – Foto por: ©iStockphoto/fratdj

Quando eu vi isso, a primeira coisa que veio à minha mente foi a orar por essa pessoa, quem quer que fosse.

E então eu decidi escrever algumas linhas caso esta pessoa retornasse. Ou caso alguma outra pessoa procurasse as mesmas palavras-chave no Google e chegasse aqui.

Se é assim que você está se sentindo agora, isso é para você, não importa quem você seja…

Há muitas coisas na vida que nos deixam preocupados. E uma razão comum para a preocupação são as nossas finanças. Se o dinheiro está ficando curto, começamos a fazer cálculos, tentando descobrir o que fazer. Nós nos preocupamos.

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Você sabe o que Deus diz sobre isso? Confira nas próprias palavras de Jesus:

Durante as últimas semanas, uma cristã de uma congregação perto da minha esteve internada na UTI. Várias igrejas, incluindo a minha, intercederam por ela, pedindo a Deus para restaurar sua saúde.

Crédito da foto: Silêncios à gogo (Creative Commons)

Na segunda-feira, ficamos todos chocados com a notícia de que ela havia falecido. Apesar de todos os pedidos do povo de Deus de várias igrejas, Deus decidiu dizer “não” a estas orações.

Algo assim pode fazer as pessoas questionarem a decisão de Deus. Como poderia um Deus amoroso permitir que pessoas passem por um momento difícil como este, se Ele pode impedí-lo?

Nunca seremos capazes de compreender Deus e o motivo de Suas decisões. Mas como um Deus amoroso, Ele revelou muito sobre si mesmo a nós a fim de que tivéssemos um pequeno vislumbre dEle através dos livros da Bíblia. Nós não somos capazes de compreendê-Lo totalmente (e nunca seremos), mas nós temos informação suficiente para saber que, aconteça o que acontecer, ele é de fato um Deus de amor e Suas decisões são sempre as melhores.

Há um livro na Bíblia que lida especificamente com a nossa dificuldade em compreender o sofrimento: Jó.

Quando pensamos em Páscoa, geralmente nós pensamos sobre o que aconteceu na sexta-feira e no domingo, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo respectivamente.

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Se você pensar nos discípulos de Jesus que presenciaram os acontecimentos daqueles dias, talvez você possa imaginar as emoções extremas que eles sentiram naqueles dias.

Na sexta-feira, Jesus foi levado pelos guardas. Então Ele foi torturado, crucificado, e depois ele morreu.

Aquele a quem eles seguiam, quem eles acreditavam ser o Messias prometido, estava morto. Eles estavam desesperados, com medo e  sem esperança. Eles provavelmente perderam sua fé.

Neste ponto, geralmente nós avançamos para o domingo, quando Jesus ressuscitou e muitos dos seus discípulos o viram vivo. Em questão de segundos, eles passaram de desespero total para extrema alegria.

Jesus estava vivo! Se alguma vez eles tiveram dúvidas, agora não havia mais nenhuma.

Mas nós muitas vezes não mencionamos o sábado. Quando falamos em Páscoa, geralmente pulamos da morte de Jesus à Sua ressurreição. Mas, infelizmente para os discípulos, eles não puderam “pular” aquele sábado.

Um dos meus episódios favoritos da Bíblia é quando Maria Madalena encontra Jesus após a Sua ressurreição, narrado em João 20:1-20.

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Apenas alguns dias antes, Maria Madalena havia testemunhado a morte de Jesus. Ela acreditava que Ele era o Messias e Filho de Deus, mas agora ele estava morto. Como ela conseguiria continuar com sua vida depois que tudo no qual ela acreditava lhe tenha sido tirado de forma tão violenta?

Ela ainda estava chocada com o que tinha acontecido quando ela foi ao túmulo de Jesus e encontrou-o vazio. Agora, não só Jesus havia morrido de uma maneira cruel, mas alguém havia levado Seu corpo também. Era mais do que ela poderia suportar. E Jesus sabia disso.

Então, inesperadamente, Ele simplesmente aparece. Ela não O reconhece de imediato, mas quando ela ouve a Sua voz, ela sabe que é Ele. Ela explode de alegria e vai ao Seu encontro, mas Ele diz:

“Não me segure, pois ainda não voltei para o Pai. Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês” (João 20:17)

No desenrolar do evento mais importante de todos os tempos, Jesus pára para falar com Maria e entregar uma mensagem aos seus discípulos. Você consegue imaginar isso?

Quando eu penso em alegria, a primeira coisa que vem à minha mente é um momento feliz, de prazer. A Bíblia descreve dezenas de momentos em que o Senhor diz a seu povo para alegrar-se ao receberem uma benção ou livramento.

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Mas, para contradizer o nosso “senso comum”, há alguns episódios da Bíblia quando as pessoas se alegraram embora elas estivessem passando por momentos difíceis.

Vejamos a história de Ana, mãe do profeta Samuel. No início da narrativa de 1 Samuel, ela era estéril e isso era um fardo para ela. Ela queria muito ter seus próprios filhos. Ela queria isso tanto que foi ao templo, conversou com o Senhor e prometeu-lhe que se ela tivesse um filho, ela o daria de volta a Ele.

Ela acaba sendo atendida, ela engravida e dá à luz a um menino.

No início do capítulo 2 de 1 Samuel, encontramos Ana louvando ao Senhor:

“O meu coração exulta no Senhor […] Ninguém há santo como o Senhor; não há outro fora de ti; não há rocha como a nosso Deus.”

Lendo estas palavras, você poderia imaginar que ela tinha acabado de descobrir que estava grávida ou talvez o menino tivesse acabado de nascer. Mas se você ler o trecho anterior, nos últimos versículos do capítulo 1, você verá que na verdade Ana havia acabado de entregar o menino ao sacerdote Eli para cumprir sua promessa para com Deus. Ela havia acabado de entregar seu filho e ainda foi capaz de se alegrar e louvar ao Senhor. Por quê? Como?