No início de minha caminhada com Deus, percebi que eu precisava trabalhar mais em minha dependência dEle. Se eu precisasse de ajuda em algo que seria quase impossível de conseguir, eu imediatamente envolvia Deus e pedia Sua ajuda. Mas se eu tivesse um problema que eu pensava que eu poderia resolver, eu tentava fazer isso sozinha.

Preciso de ajuda

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A primeira vez que percebi esse meu padrão de comportamento foi quando eu visitei uma igreja e o pastor estava pregando sobre este tópico. Ele usou uma ilustração em seu sermão que abriu meus olhos.

Ele nos contou sobre quando sua filha mais nova queria comer um doce, mas o doce estava embrulhado num papel, e ela estava tentando desembrulhá-lo. Mas ela era muito novinha e ele sabia que ela não seria capaz de fazê-lo.

Ele se ofereceu várias vezes para ajudá-la e ela recusou. Ela era teimosa e insistiu até que finalmente ela percebeu que não havia jeito de fazer isso sozinha, e ela finalmente cedeu e entregou o doce para ele. Ele rapidamente resolveu seu problema e ela foi capaz de finalmente saborear o doce.

Ele disse que nós fazemos a mesma coisa com Deus: lutamos pensando que podemos fazer isso sozinhos. Então pedimos força, sabedoria, paciência, mas às vezes nos esquecemos de pedir-Lhe ajuda. Esquecemos de parar de teimar e deixar Ele tomar as rédeas do nosso problema.

Eu percebi que eu tinha mais em comum com a criança do que eu gostaria de admitir. Quando eu pensei sobre o meu comportamento, eu percebi que eu sempre achei que eu tinha uma razão legítima para tentar resolver os problemas por mim mesma em primeiro lugar, antes de “incomodar” Deus.

Notei também que às vezes o meu orgulho era a razão de eu não apelar para o Senhor imediatamente. Eu queria me sentir capaz de fazer as coisas sozinha.

O que eu aprendi é que Deus quer participar em todos os aspectos de nossas vidas, Ele quer ser envolvido em tudo. Quando envolvemos Deus, Ele fará o que não podemos e nos mostrará o que podemos e devemos fazer, e nos capacitará para isso. Assim, podemos concentrar nossa energia naquilo que é nossa parte.

No caso do exemplo que o pastor citou, era função dele como pai desembrulhar o doce. Então, sua filha pode fazer a parte dela, que era saboreá-lo. E depois escovar os dentes, claro.

Eu sou muito grata a Deus por Ele ser tão amoroso e paciente comigo e por Ele estar sempre disposto a me ensinar sobre si mesmo. Esta foi uma das coisas que Ele tinha para me ensinar.

Embora eu confesso que, às vezes, Ele ainda tem que me lembrar da lição…