Alguns anos atrás, ao avaliar a minha vida cristã, eu cheguei à conclusão de que eu não era capaz de amar as pessoas como Jesus queria que eu amasse. Eu percebi que eu precisava de uma mudança na minha vida, então eu orei. Eu pedi a Deus que Ele me ajudasse.

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Eu já escrevi sobre isso, você pode conferir neste post. Deus me mostrou o que eu precisava fazer, que era agir com amor para com as pessoas, independentemente dos meus sentimentos. Mas o que eu não esperava era como Ele iria mudar a minha vida neste processo.

A primeira semente que Deus plantou em meu coração foi o amor para com os menos afortunados. Levou mais de dois anos para que esta semente começasse a crescer. E é ainda uma semente, mas já mudou muito dentro de mim.

Alguma vez você já pensou sobre o que você considera um sinal de amor?

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Recentemente eu estava vendo fotos de uma das minhas viagens à Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e me lembrei de uma cena interessante que eu observei enquanto eu estava almoçando em um restaurante de frente para o mar, em Wilmington.

Enquanto eu estava almoçando e apreciando o lindo cenário, um casal se aproximou de uma das mesas na minha linha de visão. O homem tinha cabelos brancos e estava em uma cadeira de rodas. A mulher talvez fosse sua esposa ou filha, não sei.

Eu me distraí por um tempo, e quando eu olhei para eles novamente, seu pedido já havia sido servido, e a mulher estava dando a comida na boca do homem. Aparentemente, ele também não podia mover os braços.

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. (Salmo 23:1 – JFA-RA)

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Esta é a primeira frase do Salmo que é provavelmente o mais conhecido na Bíblia, o Salmo 23. Essa é uma afirmação tão poderosa! No entanto, a segunda parte da frase é muitas vezes mal interpretada.

Na maioria das vezes, as pessoas pensam que este versículo diz que o Senhor lhes dará tudo o que quiserem. Elas assumem que, se o salmista diz que nada lhes faltará, é porque elas terão tudo o que desejam.

Quando falamos sobre os adversários de Deus, todos logo pensam em Satanás e seus demônios. Mas a dolorosa realidade é que, às vezes, aqueles que dizem seguir a Deus colocam-se em oposição a Seus planos e Sua vontade.

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Uma das experiências mais dolorosas que eu tive foi enfrentar oposição dentro da própria igreja contra algo que eu tinha certeza que Deus havia me instruído a fazer.

A Bíblia nos dá vários exemplos de pessoas que tinham boas intenções, que não pretendiam se opor à vontade de Deus, mas que na verdade acabaram fazendo-o.

“E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão.” (Mateus 21:22)

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Há muitos versículos que falam sobre oração na Bíblia. E alguns deles, quando tomados fora do contexto, podem nos dar a ideia de que Deus é como um gênio da lâmpada: Ele está lá ouvindo nossos pedidos e atendendo-os. E, obviamente, isso não é verdade.

Orar não é dizer a Deus o que você quer que Ele faça. É ouvir de Deus o que Ele quer que você faça. (Clique para twittar esta frase)

O Dicionário Easton da Bíblia tem uma bela definição para a palavra “oração” (tradução minha):

Oração é conversar com Deus, é o encontro da alma com Deus, não na contemplação ou meditação, mas no contato direto com ele.

A oração é uma conversa, um contato direto entre você e Deus. Você fala e ouve, Deus fala e Deus ouve. Ele faz a parte dEle, sempre. Mas nós precisamos fazer a nossa. Precisamos falar com Ele em vez de enviar uma lista de pedidos, e acima de tudo precisamos ouvir Sua resposta.

Quando falamos sobre gostar e amar, a maioria das pessoas pensa que a diferença entre eles é a intensidade do sentimento, mas na verdade não é. Eles são bastante diferentes, mas as pessoas ainda os confundem o tempo todo.

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Eu não estou falando apenas sobre as relações amorosas, isso se aplica a todas as relações pessoais em nossa vida.

Quando você gosta de alguém, tudo se resume em como essa pessoa te faz sentir. Você sente orgulho dela, você gosta de estar perto dela, falar com ela, passar tempo com ela, etc, porque esta pessoa faz você se sentir bem.

No entanto, se esta pessoa te decepciona, o sentimento que você tem começa a desaparecer. Por quê? Porque este sentimento é baseado no que você recebe dessa pessoa, é condicional.

Gostar é sobre você.

Por outro lado, quando você ama alguém, isso faz com que você coloque os interesses dessa pessoa antes dos seus. Não importa o que a pessoa faça, mesmo que ela te desaponte, você ainda vai amá-la. O verdadeiro amor é incondicional.

Salomão é conhecido na Bíblia como um homem muito sábio. Ele recebeu sabedoria e tudo o mais que ele precisava de Deus, escreveu muitos provérbios, e em seu tempo, ele se tornou amplamente conhecido por sua sabedoria. No entanto, ele não agradou nem a Deus (1 Reis 11:9), nem ao povo (1 Reis 12:4).

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Ele tinha tudo que um rei poderia querer: sabedoria, paz em Israel, riquezas, respeito de seus povos e de outras nações, e acima de tudo, o favor de Deus. O que ele fez com tudo isso?

• casou-se com muitas (quero dizer, muitas mesmo!) mulheres de outras nações (1 Reis 11:1-3), apesar da advertência que Deus já havia dado através da Lei (Deuteronômio 17:16-17);
• ele permitiu que suas esposas trouxessem a idolatria a Israel (1 Reis 11:4);
• mesmo tendo Deus lhe aparecido em duas ocasiões (1 Reis 3:5 e 1 Reis 9:1-2), ele construiu altares e seguiu outros deuses, em total desobediência a Deus (1 Reis 11:5-8);
• ele colocou um pesado fardo sobre o povo, a fim de manter o seu estilo de vida, tanto que eles acabaram se rebelando contra seu filho (1 Reis 12);
• no final de sua vida, ele tentou matar o homem a quem Deus havia prometido parte do reino (1 Reis 11:40), colocando-se contra a vontade de Deus.

Salomão era tão sábio. Por que ele se comportou como um tolo? Por que ele não usou sua sabedoria para ajudá-lo a ser um bom rei e um homem de Deus, como seu pai, Davi, foi?

Na semana passada eu participei do VIII Fórum de Ciências Bíblicas organizado pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). O tema do fórum foi “Bíblia e Missões”.

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Apesar de ter sido a oitava edição deste fórum, este foi o primeiro que eu participei. E ele teve um impacto em minha vida.

Vários palestrantes falaram sobre a relação entre a Bíblia e missões, e como é importante ter pelo menos porções da Palavra de Deus traduzida para o idioma local quando os missionários vão ao campo.

Várias deles falaram sobre suas próprias experiências como tradutores, trabalhando há anos em uma tradução, por vezes de apenas uma porção da Bíblia. E da dificuldade de manter-se fiel à Palavra de Deus e ainda prover aos leitores uma tradução compreensível, superando vários obstáculos linguísticos e culturais.

E eles também falaram sobre a alegria das pessoas que, depois de muitos anos privadas de uma Bíblia em sua própria língua, são capazes de finalmente vê-la, às vezes só o Novo Testamento. Mas para eles, isso já era motivo suficiente para se alegrar.