Alguma vez você já pensou sobre o que você considera um sinal de amor?

Couple at sunset

Photo credit: Lake Effects Photography (Creative Commons)

Recentemente eu estava vendo fotos de uma das minhas viagens à Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e me lembrei de uma cena interessante que eu observei enquanto eu estava almoçando em um restaurante de frente para o mar, em Wilmington.

Enquanto eu estava almoçando e apreciando o lindo cenário, um casal se aproximou de uma das mesas na minha linha de visão. O homem tinha cabelos brancos e estava em uma cadeira de rodas. A mulher talvez fosse sua esposa ou filha, não sei.

Eu me distraí por um tempo, e quando eu olhei para eles novamente, seu pedido já havia sido servido, e a mulher estava dando a comida na boca do homem. Aparentemente, ele também não podia mover os braços.

Quando ela terminou, ela pegou um guardanapo e limpou os cantos de sua boca. Eu pensei que quem quer que ela fosse, ela estava cuidando bem dele.

Então, ela acariciou delicadamente o lado de seu rosto e o cabelo. Quando eu vi aquilo, eu pensei “ela realmente o ama”.

Tudo o que ela havia feito antes, embora fossem gestos de bondade admiráveis, poderia ter sido feito por obrigação ou algum outro motivo. Talvez ela tivesse que empurrar sua cadeira de rodas, talvez ela tivesse que cuidar dele, talvez ela tivesse que alimentá-lo, por algum motivo.

Mesmo se ela se sentisse obrigada a fazer todas essas coisas, ela não precisaria demonstrar afeto. E quando ela o fez, quando ela acariciou seu rosto, eu sabia que ela amava aquele homem.

Como eu mencionei neste post anterior, há pessoas que dedicam suas vidas para alcançar aqueles que a sociedade esqueceu ou escolheu ignorar. E a única maneira que eles podem realmente alcançar essas almas perdidas é amando-as.

Mas como aqueles que muitas vezes nunca experimentaram amor em suas vidas sabem se estão sendo realmente amados? Quando uma pessoa faz um ato de bondade para eles ou por eles que ela não é obrigada a fazer. Como a mulher no restaurante em Wilmington.

Se algo é inconveniente para você, vai atrapalhar a sua vida, não lhe dará nenhuma recompensa (pelo menos, não aqui), você não vai conseguir nada com isso, e mesmo assim você faz isso para outra pessoa, é aí que se sabe que você fez isso por amor.

Jesus sabia o que teria que enfrentar por nós, e Ele deixou claro que preferia não fazê-lo, se possível:

Ele se afastou deles a uma pequena distância, ajoelhou-se e começou a orar: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua”. Apareceu-lhe então um anjo dos céus que o fortalecia. Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente; e o seu suor era como gotas de sangue que caíam no chão. (Lucas 22:41-44)

Podemos dizer por estes versículos que Jesus preferiria não passar pelo que estava prestes a acontecer.

Ele não tinha que fazê-lo. Ele tinha uma escolha. Seria uma experiência terrível, e Ele sabia disso.

Mas Ele fez o que tinha que fazer assim mesmo. Ele fez isso por amor ao Pai, a fim de obedecer à Sua vontade, e por amor a nós, para nos salvar.

Isso é o verdadeiro amor.

Portanto, sejam imitadores de Deus, como filhos amados, e vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus. (Efésios 5:1-2)